Qual é meu caminho? Estou na estrada correta? Quem sou eu? Por favor, deixem-me degenerar, quero ser louco, fundir minha cabeça ao vazio absoluto, sorver meus neurônios e vomitá-los, degluti-los em linguagem tosca, anti poética. Estou na estrada, e sigo o caminho contrário, pois prefiro a desordem, o caos, o esquecimento, a feiura, a violência e a volúpia do aborrecimento; hoje vou estrangular o belo, proclamar a república da tortura, promover, a chefe de cozinha, os grandes canibais; clamo pela insanidade, busco, sequiosamente, a imoralidade, persigo, com determinação, os grandes escritores da morte, e mastigo, utilizando os ouvidos, o inalcançável e etéreo. Irei exultar as perniciosas feiticeiras, sexualizar meus olhos para poder penetrar fundo em qualquer libertinagem do desejo, convidar os mais nefastos sujeitos para frequentar minha casa e meus anseios. Digo aos párias que não encontram nenhum lugar, para adentrarem ao meu espaço; vamos promover um choque cultural, ...