Após me enternecer com a suposta futilidade amorosa do jovem Werther, nada melhor que embarcar em um ignóbil drama social; Vidas Secas me transportou novamente à realidade, me sinto, após a leitura, renovado e com muitas dúvidas. Somos todos parvos, tendemos a supervalorizar nosso ego, nossas pequenas mazelas e dores. O que é o tédio diante da fome? Nós, jovens burgueses, bem alimentados e bem vestidos já experimentamos algum sofrimento verdadeiro? Aff... deixemos de lado estas reflexões adolescentes, vamos ao que interessa. Sinceramente, não tenho muito a dizer sobre este monstruoso romance brasileiro, para os que procuram se informar sobre o enredo do livro, eu lhes aconselho a procurar no google outros comentários infinitamente melhores do que este. Se meu blog não passa de uma ilha governada e abitada por um único sujeito, e se isto às vezes me incomoda um pouco, ao menos agora, ao escrever sobre a obra prima de Graciliano, sinto-me aliviado por não possuir leitores. Este...