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Mostrando postagens de agosto, 2013

O Retrato de Dorian Gray - Oscar Wilde

Semana passada fui, ao ler o clássico de Oscar Wilde, presenteado por bons momentos de inutilidade artística. A linguagem formalmente aveludada, sem grandes obstáculos que dificultam a caminhada sobre a superfície da estória, facilita e impulsiona a leitura do romance. A companhia das palavras do escritor irlandês é agradabilíssima; tudo, até mesmo sentenças abjetas deglutidas por alguns personagens, é suntuoso, encantador, charmoso, elegante, irresistível e nobre. Por alguns momentos sentimos vontade de participar daqueles colóquios, encontros e festas, temos, não raras vezes, necessidade de ouvir, tocar, abraçar quase todos os pedacinhos magistrais do delicioso, imoral e irônico enredo. Nunca irei me esquecer da elegância e do cinismo de Lorde Henry; ele é o típico personagem que, de tanto odiar, amamos. Durante a leitura fui grifando as melhores partes do romance, aquelas que me faziam congelar o espírito com risadas ou assombro; ao final, todas as linhas humilhadas pela pont